28 maio 2009

Parabéns...


... GULOSA DA MADRINHA.

28 DE MAIO 1933 .O COMEÇO DA TRAGÉDIA PORTUGUESA



http://static.publico.clix.pt/docs/cultura/mpf/index.html





O ArraiAL Gay este ano tem várias provas desportivas,

já me inscrevi e depois da foto supra,mais ainda.Acho aindao que deveriam convidar também a Margaret.

Arremesso da Tairoca ao Papa.
prova do araial gay a 27 de junho




Prova de tiro certeiro, neste caso de tairocada certeira na mouche, o Papa. O Papa Bento XVI em forma de alvo de feira popular, e as tairocas a tentarem acertar-lhe. É muito muito difícil esta prova.

Outro concurso absolutamente obrigatório era fazer um concurso de brushing ao
Vital Moreira.
Acho que a qualquer momento ele vai começar a cantar:
"...Eu sou o avô cantigas,todas as crianças são minhas amigas...lailailaiali"

27 maio 2009

26 maio 2009

BORING

A VIDA TEM DIAS TÃO ABORRECIDOS...


"O aborrecimento, esse triste tirano de todas as almas que pensam, contra o qual a sabedoria pode menos do que a loucura."
"Quem não dispõe de reservas em si próprio, é assaltado pelo aborrecimento que o espreita e em breve o dominará."
"Aquele que conhece a arte de viver consigo próprio ignora o aborrecimento."

25 maio 2009




AI JOÃO JOÃO...TOMA OS COMPRIMIDOS

21 maio 2009



De Rosa ao peito na roda
Eu bailei com quem calhou
Tantas voltas dei bailando
Que a rosa se desfolhou

Quem tem, quem tem
Amor a seu jeito
Colha a rosa branca
Ponha a rosa ao peito

Ó roseira, roseirinha
Roseira do meu jardim
Se de rosas gostas tanto
Porque não gostas de mim?

11 maio 2009

LEITE, LEITE



Ouvimos continuamente a Manuela Ferreira Leite falar, e ficamos aflitos como se fôssemos nós. Cada pergunta, cada resposta, e ai meu Deus, os silêncios, que parecem grand canyons rasgados e definitivos em quase nenhuns milissegundos.
Não tenciono votar na senhora vesga , nem que aconteça uma catástrofe (que já vai acontecendo, com este Governo.
Não tenciono votar na senhora, dizia. Mas reconheço-lhe uma qualidade rara, mesmo nos silêncios. Uma qualidade que o animal feroz nunca teve nem terá, e que a política em Portugal raras vezes teve: esta senhora é ela mesma, sem maquilhagem ou agências de comunicação, com as suas limitações e as suas convicções. Mesmo que choquem frequentemente com as minhas, reconheço-lhe uma inteireza que pouca gente tem, e que a aproxima de pessoas na frente da batalha em que nada lhes serve senão as suas convicções.
E acredito em espanto que com tantas interrogações e receios, isto estranhamente poderá até falar mais alto.
Uma coisa reconheço ao grande intérprete da Senhora (Pacheco Pereira): tem sido enredada em julgamentos sumários. Talvez se preocupe demasiado em dizer certo quando devia dizer o que pensa. Há dias, a propósito da questão da farinha Maizena (vê-se mesmo que os ministros nunca deram papa aos filhos, para saberem que Maizena não é Cerelac), a senhora falou sem papel nem notas, sem teleponto, e foi por ali fora com clareza e sem becos sem saída.
O facto de eu procurar lutar pela igualdade de género(um abraço especial para MJC) leva-me sinceramente a crer que, apenas por ser mulher, alguns custos estão associados a estes julgamentos rápidos. Uma das preocupações que já ouvi a várias pessoas (todos homens) é «ela não é capaz de pôr os homens do partido em ordem». Não há marca mais clara de um certo machismo julgador do que isto. É como aqueles melómanos que quando vêem a célebre maestrina francesa Équilbey dirigir, dizem: «Bonito, mas com pouca autoridade.»
O que devíamos estar a discutir, em vez do bloco central, em vez dos erros da Senhora (que toda a gente sob a luz quadricular da grade da exposição pública faz), é se como país estamos preparados para ter uma líder da oposição, e decorrentemente, uma candidata a primeira-ministra.
Em Bizâncio, paradoxalmente, as poucas mulheres Imperatrizes tiveram de marcar o início do reinado a golpes de sangue. Quase nada me liga à senhora em termos políticos. Mas quando afirma que «ninguém a ouve», eu oiço a Imperatriz Irene ou a Imperatriz Zoe a terem de se sentar sobre cadáveres para serem consideradas alguém. Será que é isto que o país precisa para reconhecer que a senhora afinal é «cá dos nossos», para esquecermos que é mulher, porque é homem a agir, e o pormenor feminino só se revelar secundariamente? E se sim, nunca sairemos de uma cultura menor, redutora, e pouco avançada em termos de mentalidades. Pior, muito pior, do que o casamento só-procriativo.

P.S Se pensam que ela não fode enganam-se.




A QUARTA SINFONIA DE BRAHMS

Decidir abandonar o próprio coração.
Sem repouso, sem lugar. Não há descanso na terra, não há nenhum lugar «onde possa reclinar a cabeça», como Cristo. Tudo é demasiado tarde, tudo é demasiado breve.
Nesta música, logo ao início, ouvem-se as vozes da luz, clarinetes e metais, e as cordas atiram-nos para baixo, como se o coração rojasse na pedra suja da terra, devolvendo-nos à nossa condição.
Quantas paixões morri e SENTI nesta música, pessoas, ideias, e aquelas tantas outras coisas que não são nem pessoas nem ideias, e que nos ferem mais do que a própria vida.
Não sei quem seria se não existisse esta música: se Brahms não tivesse tido a coragem de a escrever, e pusesse aqui o seu coração terreno inteiro. Não sei bem o que para aqui atirou, mas acredito que sabia que ficaria aqui dentro, e com isso salvaria muitos de tantas prisões.


Sem a voz de Pavarotti, e o talento e voz de Domingo, Carreras foi, realmente, o “terceiro” tenor da sua geração.
Sem que tal facto seja depreciativo, porque ocupar essa posição atrás daqueles dois “monstros sagrados”, não é para qualquer um, e tenores sempre houve muitos.
Carreras, com 62 anos, anunciou agora o fim da sua gloriosa carreira, pelo menos em ópera, dado que continuará a fazer alguns recitais. E pasme-se, a média de concertos que o tenor faz anualmente é de 50!