30 novembro 2009

3 foi a conta que Deus fez.

Não para alimentar ideias, como ‘dizeria’ alguém há uns tempos, até porque o não merece, mas à laia de ilustração de quem o merece, aqui fica uma pequena nota:
Aqui vai a explicação do nº3. ao contrário em Sintra, passem aos vossos amigos, se alguém aqui tem que se envergonhar não somos nós.


Em Portugal costuma dizer-se que a ignorância é a mãe do atrevimento...
Sintra, foi terra de Templários, Maçonaria, Priorados e Orgias.


Ao que parece o facto de o nº. se encontrar ao contrário era um sinal para pessoas de fora identificarem o local do culto secreto.

" Já que está a ter tanta visibilidade (o vídeo da Maitê Proença), seria bom lembrar que aquela porta pertence ao antigo Hotel Victor - frequentado por Eças,Camilos, Ramalhos e outros grandes intelectuais do Séc.XIX e que como é sabido, surge inclusivamente, retratado nos Maias.


É também de recordar que quem o mandou construir foi o Victor Sasseti, dono do Hotel Bragança, em Lisboa, maçon e grande amigo de António Carvalho Monteiro e do Luigi Manini, que lhe fez o projecto do Cottage Sasseti, na encosta dos Mouros, agora propriedade da Câmara.


Claro que o Sasseti pôs o número ao contrário de propósito!
Nesta «vilazinha» tudo tem certo espírito secreto.


Pena a senhorita não arranjar ninguém que lhe explique a simbologia do três...

O três invertido, tal como o triângulo invertido (1), representa o princípio masculino.


O número três, como o cinco ou o sete, tem importantes conotações maçónicas (por exemplo, os três símbolos da Maçonaria são o Esquadro, Nível e o Fio de Prumo).


Três são também as Graças, como se pode ver no painel da Regaleira.


Já para não falar da triplicidade do tempo (passado, presente e o futuro) e de outras coisas que davam pano para mangas."





Ou ainda:





"O número 3 invertido passa a ser um "E", e é chamado de "poder do 3".


Esta letra representa o olho (de Hórus).


Simboliza Marte. Representa talento. Representa guerra. Representa também a Estrela de David.


O 3 invertido é ligado ao aliviar de stress e ansiedade.


Uma técnica de oratória para controlo dos ouvintes muito usada pela Maçonaria é usar este poder do 3 invertido ou olho, dividindo a oratória em 3 tópicos, pois o cérebro de quem ouve assimila melhor do que se for em 2 ou 4.


Aquela placa de 3 invertido poderá unicamente representar uma moradia Judaica, uma forma de dizê-lo ao mundo sem que a maioria das pessoas entendam."

10 novembro 2009

FAZ DE CONTA


Muito gosta o português de fazer de conta. Faz de conta que não está a fugir ao fisco, faz de conta que não está a falar ao telefone enquanto conduz, faz de conta que não sabe que não pode deixar os cócós do cão no passeio e faz de conta que desconhece que o Governo que acabou de ser eleito tinha como bandeira o casamento homossexual.
O desrespeito do português pelas regras, pelas normas e pelas leis é estóico. Despreza as mais elementares regras de civilidade como respeitar uma fila, ignora os ilícitos contra-ordenacionais e penais e abomina as instituições.

O português conta sempre uma história, arranja uma desculpa, dá um jeito, conhece sempre alguém. Como ouvíamos no filme "Cidade de Deus", malandro não pára, malandro dá um tempo.

É nessa procura de "um tempo" a mais, de um tempo desresponsabilizador, desculpante e salvífico que nos encontramos enquanto povo. O português que votou Sócrates quer os subsídios de Sócrates, quer o RSI de Sócrates, quer os 200 euros por criança de Sócrates, quer o TGV de Sócrates, quer o aeroporto de Sócrates, mas não quer o casamento dos homossexuais de Sócrates.

No dia 27 de Setembro, o português compareceu e votou nas urnas, votou conhecendo, ou devendo conhecer, os Programas eleitorais - casamento homossexual incluído.

Reivindicar agora o referendo é jogar o jogo do empata. " Dar tempo", brincar com o tempo e com as instituições, é coisa de malandro, não é?

in aparelho de estado.

05 novembro 2009

Até as mulheres em acção,Senhor?


A Igreja Católica está apenas interessada em registar para a posteridade - histórica ou metafísica - que o casamento homossexual será tornado legal contra os seus melhores esforços.
Lemos que o representante do Vaticano está surpreendido e triste pela decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos contra a presença de crucifixos nas salas de aula em Itália. Umas páginas à frente, é o Bispo do Porto que defende o referendo ao casamento entre pessoas do mesmo sexo .

Não me apoquentarei a discutir as visões da Igreja Católica sobre a laicidade do Estado ou sobre a bondade de um casamento estritamente heterossexual. O que me parece interessante notar é a convicção com que a Igreja Católica defende posições fingindo que acredita deter, como outrora, uma influência social capaz de melindrar as prerrogativas do jogo democrático nos Estados de direito. Repare-se, é muito diferente imaginar uma Igreja capaz de esgrimir argumentos que pretendam calar fundo nas consciências democráticas do comum mortal, do que assistir a estes desabafos indignados, desabafos da ordem que só podem concitar apoios entre os mais férreos dos convertidos.

A ICAR está apenas interessada em registar para a posteridade - histórica ou metafísica - que o casamento homossexual será tornado legal contra os seu melhores esforços, apenas está interessada em registar que esteve contra a retirada dos crucifixos das salas de aula. Talvez eu perfilhe de uma leitura demasiado benigna, mas creio que muitas das hierarquias da Igreja Católica se estão borrifando para quem casa com quem, também acredito que terão plena consciência de que é absolutamente escusado virem reclamar contra óbvios atentados ao princípio da laicidade do Estado - e das suas instituições.

A sensação que fica é que estes representantes da ICAR estão a fazer um frete a Deus. Com tantas coisas que realmente poderiam beneficiar a imagem pública da Igreja e, por consequência, a do credo que apregoam, não sei se Deus agradece estes fretes. Finjam melhor, por favor.



CASA DO BENTO

-Afinal a Dona Manuela Ferreira Marques vai sair do PPD.
-Diz que sim.Respondeu-lhe ele.
-Parece que agora vai avançar o filho,Pedro não sei do quê-retroquiu ela.
-O filho?-perguntou ele incrédulo.O Pedro Passsos Coelho não é filho dela.-Rematou ele.
-É sim senhor.Basta olhar para a cara dele para ver que são parecidos.
-Se não é,filho é sobrinho.Então não querem lá ver.