25 dezembro 2009




FELIZ NATAL?

24 dezembro 2009

FELIZ NATAL



PORQUE SERÁ QUE NÃO CANTO
COMO CANTA A COTOVIA
PORQUE SERA QUE ESTE PRANTO
QUE TEIMA EM ESMAGAR MEU PEITO
CRESCE E SE TORNA AGONIA

PUDERA EU CANTAR BEM ALTO
COMO OUTRORA TRINEI
SALTANDO DE RAMO EM RAMO
PEITO ALTO TODO UFANO
SEM SABER TER TANTO DANO
POR UM AMOR QUE DEIXEI

NATALIS SOLIS INVICTUS

NATAL é antes de mais nada, a noite mais longa e o dia mais curto do ano.
É a festa do solstício de Inverno, celebrada (sob diversos nomes) pelos nossos antepassados e pelos antepassados dos nossos antepassados, desde há milénios. Esta festa está perfeitamente integrada na nossa cultura. Jamais nada nem ninguém conseguiu desenraizá-la. Ela é a própria imagem da eternidade. É uma festa espontânea, quase instintiva. Podemos ver nela a imagem de um símbolo fundamental: a alternância dos contrários.
Por oposição ao solstício de Verão, cuja celebração é «aberta», a festa do solstício de Inverno é mais «fechada». Ela é, antes de mais nada, a festa de família. Influência evidente da época: quando faz frio, as pessoas juntam-se e aconchegam-se à volta do fogo. Mas a palavra família pode ter um sentido mais lato: Clã, comunidade, família espiritual (todos aqueles que têm de algo em comum). Em virtude deste aspecto «fechado», íntimo, o Natal implica o recolhimento, a doçura, a gentileza, a dádiva de si próprio.Não sabemos se o sol voltará. Os processos de vida afrouxaram o seu curso. Os homens substituem-se ao astro luminoso que já não os aquece mais. Reúnem-se para ajudar a lançar um novo começo. Uma antiga tradição pretende que, durante os Doze Dias, nada gira (que ninguém teça, que ninguém lave a roupa, etc.). Trata-se de fazer um regresso sobre si mesmo, de fazer um balanço, um exame de consciência, para depois tornar a partir, como o sol, para um novo ano.


Sobem o Chiado,descem o Chiado.Compram comidas e mastigáveis,não se suportam.
À noite lá estarão,fingindo que é Natal.
Há casas em que o quarto onde se guardam os presentes ocupam o lugar das pessoas.
Outras há em que a comida da festa é feita por uma qualquer cozinha industrial.E cumprimos a obrigação,penosamente.Juntamo-nos a quem não queremos,numa azáfama hsitérica para celebrar a FESTA DO SOL e da LUZ.
Está escuro e não tenho tempo para acender as velas que me sobram,tento manter acesa a lamparina para perceber que NATAL não é nisto de certeza.

23 dezembro 2009

Fado



Zanguei-me com o meu amor
Não o vi em todo dia
A noite cantei melhor
O fado da mouraria

O sopro de uma saudade
Vinha beijar-me hora a hora
Para ficar mais à vontade
Mandei a saudade embora

De manhã arrependida
Lembrei-o pus-me a chorar
Quem perde um amor na vida
Jamais devia cantar

Quando cedo voou do ninho
Ele que nem assobia
ia assobiando baixinho
O fado da mouraria

22 dezembro 2009






o Anjo mostra a transgressão do visível

o invisto
o olho ventral
que controla mesmo a sombra
o apetite voraz
que vemos, vendo o outro
senão o abismo da origem
a revelação do que se não desvela?
o olhar não são os olhos
o visual nada tem de puramente óptico
a natalidade é o milagre
que salva o mundo do domínio do negócio humano
da ruína normal

deixai fora a cínica recomendação do Poder:
ficar em casa, não sair
a encarnação não é o mergulho na telepresença
nem o neotribalismo nos defende
dos fantasmas da identidade
mergulhemos no lodo do silêncio
a água vem do alto
inscreva-nos o Filho na carne do presente
a carne do verbo é vocativa
uma lâmpada tremeluz no escuro
o bafo da divina Presença nos aqueça

15 dezembro 2009

O frio chegou.
Espermos pelas noites enregeladas de Natal para resolver as contas da segurança social.

03 dezembro 2009

NÃO LHES DÊEM A VACINA



1.A vida é tão perefeita que até inclui a morte.Morrer é o contrário de nascer e não de viver.
Dito isto parce-me obvio que morrer é tão natural como nascer.É chato eu sei,mas que fazer? Toca a todos.

2.Pela ordem da Criação,pela ordem natural, pela mãe-natureza,morrem primeiro os mais velhos.É consensual.
Portugal está atascado de velhos.O problema não é serem velhos.É serem muito chatos pessonhentos e salazarentos.Moro num bairro pejado de velhos,que a qualquer hora solar deambulam por todo o lado, sempre com um ar miserável,pobrezinhos, mas honradinhos,sempre a queixar-se de tudo e das doenças,imaginárias na maior parte dos casos,que fazem inúmeras visitas ao mais precioso lugar de culto:-a farmácia.Médicos e farmácia são a sua razão de viver.Em cada esquina está um velho a gemer.Só abranda à hora de almoço,porque tratando-se de comer,não há doença que chegue.Comem alarvemente e sempre à hora certa.

3.Portugal vive com muitas dificuldades em equilibrar as contas da Segurança Social.
Dizem que não é sustentável a médio e longo prazo.
A larguíssima maioria de velhos que se queixam das reformas de miséria,não descontou durante a vida activa ou descontou o minimo dos minimos porque era obrigado.Alguns fizeram trafulhices com o estatuto de empregada domestica,reformas antecipadas,etc.
Estamos neste momento dependentes da capacidade dos imigrantes,sobretudo brasileiros para fazerem filhos que possam trabalhar,descontar e sustentar a Segurança Social.

3.Para reduzir os gastos com os velhos e conseguirmos chegar a um equilibrio, só há uma solução.Reduzir os encargos.Doutra forma quem pago absurdos mensais para sustentar as as gotas dos velhos e para o sorvedouro generalizado que é a fisioterapia não teremos segurança social.
Ora quem viveu 80 anos com saúde,cumpriu a sua missão, e pode partir e paz.
Ninguém é eterno,certo?
Então para quê tanto alarme com a Gripe A?
A gripe A deveria matar um milhão de velhos.Dava um arejamento necessário e tornava a segurança social mais sustentável.
ACABEM COM O TAMIFLU E AS VACINAS.DEIXEM A NATUREZA FAZER O SEU TRABALHO.
Que mania esta agora de acharem que tudo tem de ser eterno.