Conflito: Grão-mestre aplica pena de suspensão a adversário
Guerra fratricida ameaça Maçonaria
Todos os cenários estão em aberto depois da suspensão por um mês de Felipe Frade do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa (GOL), candidato derrotado em Junho do ano passado nas eleições para grão-mestre da maior obediência maçónica portuguesa.
O decreto assinado pelo grão-mestre António Reis e pelo secretário-geral do GOL atinge igualmente dois outros maçons, que são acusados de terem revelado a identidade profana (civil) de um conjunto de “irmãos”. A seguir à suspensão é natural que o Grande Tribunal Maçónico venha a decretar a expulsão de Felipe Frade, o que provocaria uma cisão, mais uma, no GOL.
Esta suspensão é apenas mais um episódio de uma guerra que estalou ainda antes das eleições de Junho de 2008 e que tem no seu centro a criação de uma fundação que vai gerir todo o património do GOL.
Os opositores de tal projecto apresentaram mesmo uma queixa contra António Reis, grão-mestre, António Justino Ribeiro e Fernando Manuel Lima Fernandes, dirigentes máximos do GOL, no Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, em Novembro de 2008, por burla qualificada, falsificação, abuso de poder, gestão danosa e abuso de confiança. A queixa era assinada por Vasco Lourenço e Jorge Sá, que desmentiram de imediato a sua participação no processo.
Assina a notícia António Ribeiro Ferreira,o que não é despiciente.
«Pessoas como eu e a MJC vamos ser libertinos de 70 anos num mundo cheio de calvinistas cibernéticos de 20.»Tive um jantar divertido em casa ou um grupo de rapazes em que falámos alegremente, escravos do nosso sexo e, no entanto, secreta e profundamente românticos e inteligentes.
O Santo António chegou a Lisboa
Aqui vai a qaudra que me deram com um manjerico
Augusta, Augusta
Cá vai a marcha, mais o meu par
Se eu não trouxesse, quem o havia de aturar?
Não digas sim, não digas não
Negócios de amor são sempre o coração
Já não há praça dos bailaricos
Tronos de luxo no altar de manjericos
Mas sem a praça que foi da figueira
A gente cá vai quer queira ou não queira
Ó noite de Santo António
Ó Lisboa de encantar
De alcachofras a florir
De foguetes a estoirar
Enquanto os bairros cantarem
Enquanto houver arraiais
Enquanto houver Santo Antônio
Lisboa não morre mais
Lisboa é sempre a namoradeira
Tantos derrices que já até fazem fileira
Não digas sim, não me digas não
Amar é destino, cantar é condão
Uma cantiga, uma aquarela
Um cravo aberto debruçado da janela
Lisboa linda do meu bairro antigo
Dá-me teu bracinho
Vem bailar comigo