19 janeiro 2009

Amo quem quiser



ASSISTIMOS A UMA VITÓRIA dos cidadãos e cidadãs que amam a liberdade e a igualdade. Porquê? Porque para eles (para nós,para mim) é uma vitória conseguir alterar a opinião pública e as propostas políticas dos decisores. Temos vindo a tentar fazer isso ao longo dos anos. Primeiro, o Bloco defendeu esta agenda (parte da sua formação inicial já a transportava consigo e eu tenho pessoalmente muito orgulho em ter estado na formação daquele partido e na sua direcção até ao momento em que decidi abandonar a militância partidária em si); a JS também esteve na primeira linha, e depois os Verdes e, mais tarde, o PCP. E agora chegou a hora de o PS incluir os direitos da população LGBT na sua política.
Isto é para ser celebrado.
Como deveria sê-lo se o primeiro-ministro fosse do PSD e esse partido tivesse abraçado (reconheço que por artes mágicas…) estes valores.
Nada disto implica renegar críticas anteriores na actuação dos partidos - muito menos a vergonha do 10 de Outubro, sobretudo o comportamento do PS. Nada disto implica ser ingénuo quanto a um futuro próximo de possíveis hesitações, recuos, compromissos. Nada disto implica alterações emocionais ou de juízo em torno da confiança ou falta dela nos actores políticos concretos. Isto não é uma novela. O que importa é que ontem o provável futuro primeiro-ministro se comprometeu publicamente com a igualdade para a população LGBT. Compete-nos a nós, agora, a pressão e a vigilância para que não haja recuos e para que o resto da agenda seja contemplado: os direitos de adopção e parentalidade, o acesso das lésbicas à PMA, a identidade de género e a luta activa do estado contra a homofobia que subsistirá para lá da abolição da homofobia na lei. Clichê belicista à parte, ganhou-se uma batalha mas continua a “guerra”.
Texto de Miguel Vale de Almeida publicado no blog JUGULAR.



Sou livre, amo quem quiser
O Direito serve a sociedade e não o contrário. Essa é a filosofia do DIREITO que tem de reflectir a vida real das pessoas. Das pessoas que vivem nas nossas cidades, no metro, no café, que pagam impostos, que escrevem, representam e pintam, que VIVEM como qualquer cidadão e que merecem ser tratadas com dignidade. TODAS,independentemente do modo como atingem os seus orgasmos.
EU FUI DISCRIMINADO. Ainda recentemente, em nome do preconceito rançoso de séculos de catolicismo hipócrita e desse valor propagandista, em minha opinião, absurdamente, de que o núcleo da sociedade é a família tradicional.
Há outras formas. Elas existem e não estão à espera da lei para se realizarem. O Primeiro-Ministro, seja por estratégia política, seja porque está realmente convicto, assumiu as dores. Faça-se então o que é de justiça.



Judocas de burka?





Casa do Bento
– Vou beber um chazinho verde antes de me deitar. Sempre me acalma. – Disse a mãe sentando-se no sofá da sala de estar.
– Veja lá que o chá verde tem cafeína e pode fazer-lhe mal à noite. – Informou ele.
– Cafeína? O chá verde? Ora essa. – Ripostou ela. – Está-se mesmo a ver, o nome diz tudo. É verde, não tem cafeína.
– Para já é teína e não cafeína, porque não se trata de café, e, além disso, é excitante. – Respondeu ele, já aos gritos para se fazer ouvir por um aparelho de audição que ninguém sabe como funciona.
– É verde e é bom – azedou ela – o resto devem ser as porcarias mal lavadas que bebeste lá no Brasil.



O legado Bush...


A História se encarregará de o esquecer, ou de o lembrar pelas piores razões.

1 comentário:

Anónimo disse...

Paulo!

tudo bem com voce?? acabo de encontrar seu blog e ao menos fico feliz em saber que esta postando!

tenho tentado lhe contactar pelos seus dois emails mas nao tive resposta...

esta tudo bem???

abraços saudosos

Filipe Garbelotto