27 abril 2009

Mudem de rumo



A formiga no carreiro
Vinha em sentido contrário
Caiu ao Tejo,caiu ao Tejo
Ao pé dum septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas águas, que flutuavam nas águas,
E de cima duma delas
Virou-se pro formigueiro
Mudem de rumo, mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua,caiu à rua
No meio de toda a gente
Buliu abriu as gâmbias, buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas,para trepar às varandas
E de cima duma delas
Virou-se pro formigueiro
Mudem de rumo, mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Andava a roda da vida
Caiu em cima, caiu em cima
Duma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima duma delas
Virou-se pro formigueiro
Mudem de rumo,mudem de rumo

Já lá vem outro carreiro

Sem comentários: