01 abril 2009

Non penitentiagite




Tratado de Ateologia
Michel Onfray defende que «...só num mundo sem Deus é que o Homem pode ser livre.» Arrepiei-me. Procurei e li. Senti-me um pouco mais reconfortado. Sou daqueles que acha que um mundo sem Deus seria inimaginável, mesmo para os que acreditam nele. Compreendo o seu ponto de vista e respeito-o. Não lhe encontro sabor da liberdade e a realização espiritual de nos encontrarmos com Deus.
Defende, então, este ateu que as religiões do livro trazem engano e sofrimento, quando odeiam os homossexuais, as mulheres, os prazeres do corpo, as pulsões. Para se relacionarem as pessoas é preciso viverem na lei (de deus), na dor, no sofrimento, isso é de uma enorme violência e sem qualquer sentido.
QUANDO SE VIVE SOBRE O OLHAR DE DEUS NÃO SE É LIVRE.
Contrapõe aos milénios judaico-cristãos, Michel com uma filosofia hedonista, que permita às pessoas viverem alegremente. O hedonismo, segundo ele, é a arte de viver feliz.
Defende ele uma bio-ética, uma política, uma filosofia hedonista.
Esta é a filosofia é a pratica das religiões ditas primitivas. O que interessa é a vida de agora e não viver a pensar no além. Mas a espiritualidade, essa é a essência do que nos torna humanos e se formos inteligentes, Deus dá-se a descobrir em diferentes contextos, tonalidades e matizes.
Um livro muito interessante que poderia levar a reflectir os homens do LIVRO, que impõem aos outros, o jugo que não podem suportar.
SOFRIMENTO, NÃO OBRIGADO.


O Bento tá doido:



Dizer em África que o uso de preservativo não resolve o problema da sida é verdade, mas muito mais importante é fazer tudo,tudo ao seu alcance para prevenir. Todo os esforços são poucos e quem tem obrigação de liderar afirmar uma coisa destas... é obra. E já agora que tal não sancionar um regime absolutamente corrupto, inumano, sem qualquer dignidade. Que faria Jesus neste caso?


Casa do Bento
– A mãezinha cada vez ouve pior – repreendeu-a ele.
– O quê? – perguntou ela de novo.
– Tem de ir ao Otorrino – declarou ele imperiosamente.
– Os médicos estão caríssimos. Os aparelhos novos uma fortuna. Sabes que mais? Tou farta de fazer rasteiros, toda a gente a meter-me os dedo no ouvido...


Ai Free Port, free port
É preciso sentido de Estado. Agora que os cães não vão largar o osso, ai isso não vão.

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